O título de minha postagem é uma
mensagem recebida por e-mail. Conta a história de um professor que foi observar
a aula de uma ex-aluna. Na classe, viu as crianças escrevendo numa folha de
papel o mesmo início de frase “Eu não consigo...”
“Eu não consigo guardar as panelas.”
“Eu não consigo ficar quieta.”
“Eu não consigo me concentrar.”
Também me vejo, muitas vezes, como
os alunos daquela sala de aula, dizendo a mesma coisa!
Na história que li, a professora
pede que todos os alunos coloquem o papel que acabaram de escrever, dobrado
dentro de uma caixa de sapatos vazia. Vai com eles até o pátio e, com uma pá
faz um buraco na terra, onde deposita a caixa e a enterra. Depois disso,
pronuncia:
"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não
consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos
nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em
cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembleias legislativas e até
mesmo no Congresso Nacional. Providenciamos um local para o seu descanso final e
uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs
'eu consigo', 'eu vou' e 'eu vou imediatamente'. Que 'não consigo' possa
descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em
frente, na sua ausência. Amém."
A atividade era uma metáfora da
vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.
Quanto a mim, preciso lembrar-me
desse funeral simbólico, toda vez que eu disser “Não consigo”!
Como prometido, aqui está o vídeo
que meu irmão filmou e editou quando estive em São Paulo no final do ano
passado. Divirta-se!