domingo, 6 de março de 2011

Vivendo o hoje e o agora

VIVA O CARNAVAL!

Normalmente eu preparo minhas postagens aos sábados para publicá-las aos domingos neste espaço. Com esse tempinho chuvoso, fiquei meio sem vontade de escrever. Sendo assim, acabei não publicando nada na semana passada, porque adiei para escrever no dia seguinte e o tempo ficou carregado, impossibilitando ligar o computador.

Minha mãe sugeriu-me que eu fosse pensando sobre o tema que gostaria de abordar neste final de semana, assim, estaria aprimorando o planejamento das etapas necessárias para escrever uma postagem. Os dias passaram depressa e, mais uma vez, estou aqui de cabeça vazia...

Então, nada melhor do que falar sobre essa minha “nhaca” que, traduzindo, significa preguiça mesmo.  Pensando sobre isto, percebo que sempre estou passos à frente e não vivencio o presente.

É o que tem acontecido, pois cismei que quero comprar determinadas coisas para mim e, ao invés de esperar com tranqüilidade e aguardar o dia marcado para resolver o que planejei, fico numa agonia que só vendo... Ansiosa, contando os dias no calendário, na máquina calculadora, na agenda, nos dedos das mãos. Falo sempre sobre a mesma coisa e acabo por ser, às vezes, até inconveniente.

Fico tão obcecada pelo meu propósito que deixo de viver o hoje, o agora...

Nessa minha busca por assuntos para abordar aqui, achei uma apresentação em slides com o texto Morre lentamente, de Pablo Neruda.  Ele retrata um pouco como tenho me comportado, ultimamente: escrava do hábito, repetindo todos os dias as mesmas coisas.