domingo, 31 de outubro de 2010

Afastando os fantasmas


“O plantio é livre, a colheita, obrigatória... Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!”.

Minha maior dificuldade continua sendo, ainda, levantar da cama cedo... É uma luta diária porque me deixo levar pelo desânimo. Com isso, as manhãs se tornam curtas e percebo que não rendo o quanto gostaria. Claro, que isto gera conflitos aqui em casa, porque sou cobrada pelas minhas faltas na academia e nas atividades do dia-a-dia.

Tenho pensado muito sobre essa situação e sempre estou prometendo a mim mesma que será diferente no dia seguinte. É uma luta de Titãs: eu e os meus fantasmas.

O que me impulsiona a reagir é a vontade de vencer esses obstáculos para me tornar uma pessoa melhor, com confiança e resgatar minha auto-estima.

Recebi o texto abaixo, colocado na porta de um espaço terapêutico:

Aviso na porta de um Consultório Médico

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.